O golfinho

19,50

COMO NO VERÃO, QUANDO O MAR ME CHAMA E POSSO CORRER AO SEU ENCONTRO.
O MAR ACALMA O MEU CORPO E SOSSEGA A MINHA ALMA COM O RITMO DAS SUAS ONDAS.
MERGULHO QUER FAÇA SOL, QUER CAIA CHUVA.
NÃO SINTO O FRIO COMO A MAIOR PARTE DAS PESSOAS
SINTO TUDO DE UMA MANEIRA MUITO MINHA E POR ISSO POUCOS ME PERCEBEM.
TU, QUE ME LÊS, JÁ ME PERCEBESTE?
RIO MUITO, DIZEM QUE SEM RAZÃO.
O MEU RISO LEMBRA O RISO DOS GOLFINHOS.
SEI QUE TENHO O PODER DE OS CHAMAR RINDO E RINDO SEM PARAR.
ASSIM FOI NO PRIMEIRO DIA DE PRAIA.
COMO POR MAGIA, AO FIM DE UMA TARDE TODA PASSADA DENTRO DO MAR,
GOLFINHOS APARECERAM PARA NOS CUMPRIMENTAR.
OS ADULTOS, TODOS DE BINÓCULOS, A OBSERVAR O ESPECTÁCULO. EU, SABENDO QUE VIERAM PARA MIM.
ACHAS QUE FOI FÁCIL CONVENCER-ME A SAIR DA ÁGUA?
SÓ SAÍ ÀS CAVALITAS DA MINHA MÃE DEPOIS DE MUITO RIR E MUITO MERGULHAR.

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